sexta-feira, 27 de abril de 2007

O nacionalismo romântico.







Em termos didáticos ,o ano de 1836 marcou o início do romatismo no Brasil com a publicação do livro de poesias (Suspiros poéticos e saldades) primeira obra brasileira romantica.



No mesmo an0 é lançado por porto-alégre e outros a revista nitterói, que se torna porta-vosd de idéias româmticas do Brasil.;



entusiasmados pela proclamação da independencia os escritores criaram uma literatura autenticamente nacional com temas ligados a nossa realidade social e histórica, que abandonou o estilo lusitano e adotou um estilo próprio da fala brasileira.



Nessa época o Brasil era um país essencialmente agrário e,dependente dos escravos, diferente dos outros países que por sua vez adotaram a revolução industrial, que troxe então as fábricas e multidões de opérarios o Rio de janeiro era praticamente inesistente.




Os folhetins publicados pelos poucos jornais da época chamava a atenção dos poucos leitores.




A partir do apoio de D. Pedro II aos intelectuais e artistas, o Romantismo brasileiro se transformou em projeto oficial, expressando sua ligação com a política. Para valorizar as origens da nacionalidade escolheu-se o índio, visto como parte integrante e como fundador da nação brasileira. Em 1856, quando Gonçalves de Magalhães publicou o poema épico A Confederação dos Tamoios, obra financiada pelo Imperador, o índio passou a ser considerado o símbolo nacional. Idealizado, corajoso, puro e honrado, transformou-se na própria encarnação da jovem e independente nação brasileira, conduzida agora por D. Pedro II.
Enquanto que, na Europa, os escritores românticos valorizavam os temas heróicos da Idade Média, no
Brasil o nacionalismo exaltava o indígena, o "bom selvagem", transformado em herói nas páginas dos romances e nas poesias de nossos escritores. As paisagens da nossa terra, os índios, a vida no campo e na cidade passaram a ser os temas da nossa literatura, teatro, pintura e música.
Gonçalves Dias, considerado o principal poeta romântico brasileiro, exaltava a natureza e o sentimento de honra e valentia do
índio. Graças a seus poemas I-Juca- Pirama, Os Timbiras, Canção do Tamoio, entre muitos outros, o indígena transformou-se em símbolo do nacionalismo romântico brasileiro.

Um comentário:

Dau Queiroz disse...

Ficou legal, Felipe. Gostei!